30/05/16

Bem me quer, mal me quer

© Fotografia Ricardo Cruz

Acredito que o bem acaba sempre por vencer. Ainda que por vezes possa tardar, ele acaba por triunfar. Hão-de ser sempre mais fortes as mãos que me puxam para cima, que aquelas que me empurram para o fundo do poço. O bem vencerá. Sempre! Haverá sempre alguém a olhar por mim, a guiar-me ao longo da minha caminhada. Serão muitos os percalços. Existirão sempre pessoas a fazer com que caia por terra. Mas existirão igualmente as minhas pessoas. As que estão lá independentemente de tudo. As que amam, respeitam, educam. E essas... Essas serão sempre a minha força maior. Serão a minha luz ao fundo do túnel. Estarão comigo na saúde e na doença, na alegria e na tristeza. E ainda que um dia a morte nos separe, tenho a certeza absoluta que essa separação será apenas física. Continuarão a viver em mim. A ser parte de mim. E sei que me continuarão a guiar. Não há mal que sempre dure. Cada um dá aquilo que tem. Não posso exigir que quem quer que seja me dê “o bem”, se esse alguém não o possui. Posso e devo, no entanto, lutar por mim. Fazer por mim. O bem existe sim, mas nunca sem o mal. Serão vários os obstáculos pelo caminho, mas jamais estarei sozinha. Haverá sempre uma estrela guia na minha vida. Um anjo da guarda. E juntos, seremos sempre mais fortes. Hei-de cair uma, outra e outra vez. Mas hei-de erguer-me de novo as vezes que forem necessárias, mais forte e capaz. Quando faltarem as forças, acredito que haverá alguém a olhar por mim, a puxar por mim. Siga eu os caminhos que seguir, sei que jamais terei de os percorrer sozinha. E por mim, pelos meus, eu serei capaz de mover este mundo e o outro se necessário for.




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